sexta-feira, 16 de outubro de 2009

—A linguagem de Gil Vicente Gil Vicente emprega, em geral, a língua do povo, a língua de transição entre a arcaica e a clássica. Nas comédias, há passagens humorísticas e poéticas. Observa-se o uso freqüente de frases familiares, vocábulos populares como: guiolho, increu, somana, etc. No entanto, o vocabulário é rico e apropriado. As palavras pronunciadas por um clérigo ou um fidalgo não são as mesmas de um criado ou de uma feiticeira. Quanto à morfologia, observa-se na obra vicentina: _ uso da primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo ser é som; _ emprego de formas verbais como: arco (ardo), creçudo (crescido), ouvo (ouço), sodes (sois), etc; _ palavras, atualmente masculinas, empregadas no feminino: a planeta, a clima, etc.

Sem comentários:

Enviar um comentário